25 de maio de 2011

Coro Misto da Universidade de Coimbra (CMUC)




"Não sei uma nota de música. Nem preciso." (Elvis Presley)

Eu também não mas adoro o Coro Misto da Universidade de Coimbra (simplesmente CMUC). E agora depois de sair é como se continuasse para sempre ligado a maravilhoso ritmo dos ensaios. Podíamos chegar cansados ou tristes mas a música e os amigos com quem passávamos pelo menos 4 horas por semana tratavam de nos levantar a moral, de nos revigorar o espírito. Nunca deixarei de fazer parte do Coro Misto porque quem canta neste coro continua a cantar toda a vida, cantar não apenas com as notas das cordas vocais mas principalmente com as notas do coração.

15 de fevereiro de 2011

Nómadas



Será que em algum momento o deixamos de o ser? O que aconteceu não foi simplesmente o mudarmos a nossa forma de viajar?

Vejo o céu coberto de traços finos redigidos pelos aviões como se de canetas brancas se tratassem. Do comboio vejo pontes, estradas, caminhos infinitos feitos por nós. Já viajamos por cima e por baixo do mar, à volta e por dentro de montanhas, dentro e para fora do planeta.
Mas a mais importante viagem que fazemos é com aqueles que amamos. O Sonho é o nosso principal meio para viajar está ao dispor de todos mesmo aqueles que estão privados de liberdade.
Uma das capacidades mais importantes que temos como seres humanos é o que nos torna nómadas eternos: o ser capaz de viajar através de um pensamento, através de um Sonho!

Somos ramos da mesma Árvore



Sempre admirei esses seres vivos maravilhosos que são as Árvores. Nascem através de algo tão pequeno e simples como uma semente mas podem crescer mais do que a altura de uma casa. São também um abrigo para muitos outros seres vivos e com as suas raízes profundas conseguem manter a terra e através dela dar vida a novas plantas, a novas árvores.
Por tudo isto não foi surpresa para mim quando em mais uma viagem que fiz, olhando no horizonte para a Floresta nos imaginei aos dois como árvores. Duas árvores que nascem separadas mas que se vão erguendo em direcção ao Sol lançando os seus ramos para os lados, para cima ou para baixo mas crescendo sempre. Um dia o Vento agitou os ramos das duas árvores e pela primeira vez tocámo-nos e sentimos algo novo, um fruto que nascia. E através desse fruto percebemos que afinal não estávamos em árvores separadas mas constituíamos ramos de uma mesma árvore, ligados desde o inicio dos tempos.